Há um mês que os moradores de Creixomil, Guimarães, não podem abrir as janelas, devido a uma epidemia de percevejos. Queixam-se da inação da Câmara, nomeadamente da falta de poda das árvores e da limpeza deficiente das veredas. Contam alguns sustos, como uma criança que acordou com um inseto a subir-lhe pelo braço.
Corpo do artigo
“Neste momento, não abro as janelas, só cozinho com as panelas tapadas e fazemos uma rusga à casa antes de nos deitarmos”, descreve Daniela Guimarães, moradora, que apresentou uma queixa ao Ministério do Ambiente. “O meu filho já acordou aos gritos com um bicho a subir-lhe pelo braço”, acrescenta.
Confrontada com as queixas, a autarquia afirma que a espécie em causa não é perigosa e diz que, “neste momento, não se justifica uma intervenção”.
Segundo Rui Lemos, morador na Travessa Oneca Mendes, onde o problema é mais sentido, a praga começou no início de setembro. A mulher, Daniela Guimarães, reportou a situação à Câmara no dia 25 desse mês. “Quando percebemos que a não se resolveria naturalmente”, justifica.