
João Alves Dias em frente à capela que continua no bairro
Foto: André Rolo
João Alves Dias não é sacerdote há 50 anos, mas ainda é tratado como tal no Cerco e em S. Roque, onde criou um templo que perdura.
Filho de uma família abastada de Campo, Valongo, João Alves Dias entrou para o Seminário do Porto com 12 anos. Em 1963, quando tinha 24, foi ordenado padre, tendo-se tornado uma das figuras cruciais na criação da Obra Diocesana de Promoção Social, no Porto. Aos 36 anos, abandonou a Igreja e casou. "Não saí de costas voltadas para a Igreja, fui muito feliz por lá, mas porque senti que tinha uma vocação matrimonial para cumprir", contou ao JN João Alves Dias, 86 anos. Ainda hoje é tratado carinhosamente por "padre João" por quem com ele conviveu nos bairros do Cerco e de S. Roque da Lameira, nos anos 60 e 70. "Ainda que em agosto já faça 50 anos de casado", observa, sorridente.

