Prazos e informação é o que exige o grupo de trabalho da Assembleia Municipal do Porto que acompanha os investimentos em transportes públicos na cidade e que apresentou, nesta segunda-feira, as conclusões de um novo relatório. Desta vez, sobre as obras da Linha Rosa, em relação às quais conta 700 dias de atraso.
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Ninguém contesta os benefícios que o Porto irá colher quando os novos traçados do metro, que já se desenham no terreno, estiverem concluídos, mas as empreitadas, que decorrem em simultâneo e em várias frentes, transformaram a cidade num estaleiro de obras, da zona oriental à ocidental. Os inúmeros constrangimentos e impactos sentidos diariamente foram enumerados pelo grupo de trabalho para acompanhamento de investimentos de transportes públicos da Assembleia Municipal do Porto. Tal como o atraso da empreitada, que os deputados da AM contabilizam em "700 dias, até 30 de abril".
Durante uma conferência de Imprensa que decorreu na Câmara do Porto, na tarde desta segunda-feira, o grupo de trabalho fez saber que acabara de receber da Metro do Porto a resposta às questões colocadas nos primeiros dois relatórios, referentes às obras do metrobus. Relativamente aos prejuízos dos negócios localizados nas envolventes da obra, os deputados da AM indicaram que a resposta da Metro informa que "até à data não foram realizadas compensações a comerciantes, visto que não existiram constrangimentos que o justificassem".
Questionada pelo JN, a Metro do Porto escusou-se a fazer quaisquer comentários.