Empreitada de 10 milhões altera cruzamento da “Cerâmica do Alto”, que será desnivelado, com a construção de um viaduto e uma rotunda superior.
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A Câmara de Águeda anunciou esta segunda-feira o lançamento de concurso público internacional para ligação do Parque Empresarial do Casarão (PEC) ao Itinerário Complementar 2 (IC2/EN1), com um preço base próximo dos 10 milhões de euros.
Trata-se do valor “maior de sempre” em empreitada lançada pelo município”, mais exatamente 9,99 milhões de euros, integralmente financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), informa a autarquia.
De acordo com uma nota de imprensa, a empreitada inclui “a reabilitação da Estrada Municipal 605-1 e do troço que liga à EN333, a construção de um viaduto sobre a EN1 e a adequação do eixo rodoviário de acesso ao PEC”.
A obra, que deverá estar concluída até junho de 2026, com um período de obra programado de 22 meses, vai ser desenvolvida ao longo de cerca de oito quilómetros.
“É uma obra estruturante, de grande envergadura, a maior lançada pelo município, pelo investimento e pela transformação que vai trazer a toda a zona”, considera o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida.
Para o autarca, a nova ligação “vai potenciar ainda mais o Parque Empresarial e terá um impacto significativo para a sua competitividade, com benefícios para as empresas e os cidadãos”.
O novo acesso vai permitir “o fluxo de mercadorias das empresas à rede de vias nodais (IC2, Porto de Aveiro, Rede Ferroviária Nacional, A1 e A25), e permite ao Município “resolver o problema do cruzamento com a EN 1”.
O cruzamento da “Cerâmica do Alto”, como é conhecido, passará a ser desnivelado, com a construção de um viaduto e uma rotunda superior.
“Irá facilitar o escoamento de tráfego, especialmente na EN1 que terá circulação prioritária, passando a existir, a nível superior, a ligação da zona do PEC à Zona Industrial de Barro”, explica a nota de imprensa.
De acordo com a autarquia, serão ainda reformulados os principais nós do eixo que liga o PEC à EN333 e ao IC2, facilitando os fluxos de veículos pesados entre o PEC, as zonas industriais envolventes e o IC2.