"Obra de arte da engenharia nacional" na variante à EN14 que liga Maia, Trofa e Famalicão

Modesto e linear como uma estrada em asfalto, o nome dispensa artifícios ou estrangeirismos e não deixa adivinhar a grandiosidade da estrutura: milagre da engenharia civil, uma gigantesca viga de lançamento com ADN nacional permitiu construir quatro desafiantes viadutos da extensa e ansiada obra da variante à congestionada EN14, que atravessa os concelhos da Maia, Trofa e Famalicão e promete reduzir a intensidade de tráfego - são mais de 30 mil veículos por dia - quando estiver concluída, em 2025.

“É uma obra de arte” que deu forma a outras obras de arte especiais - são viadutos e pontes, traduzido da linguagem técnica da engenharia civil -, orgulha-se Pedro Caetano, o gestor de empreendimentos da Infraestruturas de Portugal (IP), que guiou o JN ao longo dos 12,4 quilómetros de obra que ainda decorre no terreno, apontando que o equipamento de ponta usado para construir os tabuleiros dos viadutos resulta de uma parceria entre uma empresa matosinhense e a Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP).