Porquê autocarros a hidrogénio verde e não elétricos? “Os elétricos têm um problema de autonomia”, diz o presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, Tiago Braga, sobre a escolha de “combustível” para alimentar a frota que vai operar o metrobus entre a Avenida da Boavista, a Praça do Império e a Anémona.
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Será “o primeiro modelo de transporte a 360 graus”, garante, já que será também construída uma fábrica de hidrogénio no Porto, evitando a compra deste gás no mercado. Essa obra arranca nas estações de recolha da STCP em três meses.
A questão da autonomia, nota Tiago Braga, está relacionada com a lotação. Isto porque, adianta, estender a autonomia dos autocarros elétricos significa adicionar mais baterias, o que representaria um aumento de peso do próprio autocarro. Ou seja, perante a tara máxima do veículo, o número possível de pessoas a transportar diminuía.