<p>O pavilhão municipal de Vagos vai estar em obras durante um ano. Os trabalhos de manutenção deixam as escolas e o principal clube do concelho sem espaço para as aulas, para os treinos e para as competições.</p>
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A Câmara Municipal de Vagos adjudicou a recuperação do Pavilhão Municipal Dr. João Rocha à empresa Veiga Lopes, Lda. pelo valor de 366 mil euros e um prazo de execução de 12 meses. Os trabalhos deverão iniciar-se no final deste ano, após todos os trâmites legais referentes a obras públicas estarem cumpridos.
Em causa está uma "intervenção profunda" do edifício construído em 1993. "Não se trata apenas de pintar. O pavilhão apresenta problemas sérios a nível da infra-estrutura, por causa das águas pluviais e o peso da cobertura está a degradar o betão", explicou o presidente da autarquia vaguense, Rui Cruz.
O autarca admite que as obras irão inibir a utilização do espaço por parte da Associação Desportiva de Vagos (ADV), agrupamento de escolas e outras associações, que dependem do recinto para as actividades diárias, mas vinca que "não se pode recuperar um espaço e continuar a utilizá-lo durante as obras". "Tem de haver algum desconforto e as obras eram necessárias", lembra. "Não é nenhum drama. A ADV terá de jogar noutro pavilhão" e as escolas terão que procurar outro espaço para as actividades desportivas, acrescenta. Rui Cruz promete, no entanto, "tentar concertar" com a empresa para que as obras sejam céleres" e "não prejudiquem mais que um ano lectivo".
O concurso público teve um valor base que rondava os 500 mil euros, mas o preço, "anormalmente baixo", não suscita dúvidas ao edil. "O valor base dos concursos é marcado tendo em conta as portarias. Há empresas que adquiriram stock de produtos há muito tempo e podem apresentar preços mais baixos", explicou ao JN.