Já começaram as obras de repavimentação da EN13, em Vila do Conde. A empreitada vai prolongar-se até 15 de junho e, nos próximos dias, vai incidir sobre o troço entre a rotunda de Pindelo (Árvore) e a ponte sobre o rio Ave, ou seja, a principal entrada da cidade. Preveem-se muitas dores de cabeça para os condutores.
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“O piso estava muito degradado, cheio de buracos e praticamente intransitável nalgumas zonas”, explicou o presidente da Câmara, Vítor Costa, justificando a empreitada orçada em 500 mil euros.
Numa primeira fase, os trabalhos decorreram no troço entre a rotunda de Mindelo/Fajozes e Árvore, em frente à zona industrial da Varziela. Por causa do separador central entre os dois sentidos de trânsito, que impedia a opção pela circulação alternada, a empreitada teve que ser realizada durante a noite.
Agora, os trabalhos estão já na segunda fase – a reta de Árvore - e, a partir da próxima semana, vai iniciar-se o troço final entre a rotunda de Pindelo e a ponte.
Vítor Costa admite que haverá incómodos e muitos, mas a ideia foi fazer a obra “o mais rápido possível com grande mobilização de meios” e “antes da chegada da época balnear”. Porque uma obra à noite “custa o dobro do preço”, os trabalhos vão decorrer “sempre durante o dia”, com semáforos provisórios e circulação alternada, o que, nos últimos dias, tem já gerado enormes filas de trânsito, sobretudo nas horas de ponta. A autarquia recomenda o uso da A28 como alternativa, mas, ontem de manhã, também aí havia longas filas para chegar a Vila do Conde.
Paralelamente à repavimentação, continuou a explicar o edil, será ainda feita uma obra de conservação e restauro dos setores metálicos da própria ponte sobre o rio Ave, uma empreitada orçada em cerca de 80 mil euros.
O presidente da Câmara de Vila do Conde diz que a obra, que se estende ao longo de 4,5 quilómetros, era “fundamental para a segurança e conforto” de todos os que circulam na EN13 e garante que, se o tempo não pregar nenhuma partida, os trabalhos estarão todos concluídos a 15 de junho.
Cruzamento de S. José será sobrelevado
É um dos pontos negros no trânsito da cidade e a Câmara decidiu, agora, agir. O cruzamento junto ao centro de saúde e ao Instituto de S. José vai ser sobrelevado. A ideia, explica Vítor Costa, é obrigar os condutores a abrandar, numa zona que “quase todos os dias regista acidentes”. A obra já começou-
Câmara não desiste da segunda ponte sobre o Ave
O Governo mudou, mas Vítor Costa promete não desistir. A Câmara já tinha o compromisso do Executivo anterior de incluir a nova ponte sobre o Ave no Orçamento de Estado para 2025. Agora, o edil quer reunir com o novo ministro das Infraestruturas e espera não voltar à estaca zero.