A Rua das Carmelitas, na Baixa do Porto, vai passar a ser pedonal muito em breve. As obras prosseguem a bom ritmo e o prazo para a sua conclusão, dia 2 de setembro, deve ser cumprido, confirmou ao JN fonte da Autarquia.
Corpo do artigo
A azáfama é grande. Os turistas, muitos na fila para entrar na Livraria Lello, têm que conviver com a empreitada. E vice-versa. Tudo isto com uma divisória que separa a obra dos peões. A Câmara do Porto explica que o plano "segue um conceito sustentável, que propõe uma intervenção mínima e uma máxima reutilização dos materiais e equipamentos existentes".
O projeto prevê o "nivelamento dos pavimentos, eliminando a diferença de cota entre o passeio e a rua, diferenciando-os pelas texturas". No final, mesmo com as Carmelitas de "uso privilegiado para peões", será autorizado o acesso autorizado a veículos de cargas e descargas.
"Os condicionadores de trânsito existentes antes do início da empreitada (3 de junho) serão eliminados e o controlo de tráfego será mantido. A intervenção contempla, ainda, o alargamento das caldeiras das árvores, iniciativa que aumenta a área permeável", explica o Município, quantificando o investimento em cerca de 164 mil euros.
O projeto insere-se na Rede 20, uma malha de percursos prioritários para peões, bicicletas e trotinetes que abrange cerca de 30 quilómetros de arruamentos e estabelece, em alguns, uma velocidade máxima de circulação automóvel de 20 quilómetros por hora.
Reabilitar o coreto
Bem próximo, o Jardim da Cordoaria (oficialmente, Joardim de João Chagas) também está a ser intervencionado. Um invstimento na ordem dos 433 mil euros, que ficará pronto em novembro. O jardim "terá os pavimentos em saibro e os espaços verdes reabilitados". Junta-se a "revisão dos percursos pedestres", assim como a "reposição e plantação de zonas ajardinadas e de arbustos".
Ao nível das infraestruturas, a reabilitação passa pela "melhoria do sistema de drenagem de águas pluviais, substituição da atual iluminação pública por uma alternativa mais sustentável, recuperação e impermeabilização do lago e, por fim, a requalificação do coreto", elemento central daquela zona.