As obras de remodelação do bloco de partos do hospital de Viana do Castelo deverão avançar esta semana. Segundo o presidente do Conselho de Administração da ULS do Alto Minho, João Porfírio de Oliveira, o auto de consignação foi assinado há dias e a empreitada deverá estar concretizada "nos próximos 10 meses".
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Trata-se de um investimento de 2,1 milhões de euros. "Vamos andar muito em cima deste projeto para que daqui a 10 meses possamos abrir o novo bloco de partos com novas instalações, não só do internamento, mas também do apoio da consulta da Ginecologia e Obstetrícia", declarou esta segunda-feira aquele responsável.
"A obra está a começar, já foi assinado o auto e no fim de semana deveremos ter problemas de trânsito por causa da instalação da grua, mesmo na frente do hospital de Santa Luzia. Terá algum impacto, mas será por bons motivos", referiu, sublinhando que a infraestrutura necessária à realização da empreitada "terá um impacto bastante significativo".
A obra foi anunciada no início de 2023, ainda pelo anterior Governo, e a portaria que autorizou a celebração do contrato de empreitada foi publicada em agosto em Diário da República.
O arranque da requalificação do bloco de partos esteve previsto para fevereiro de 2024 mas atrasou, devido à mudança do Conselho de Administração (CA) da ULS do Alto Minho, em janeiro deste ano.
É uma obra financiada pelo Ministério da Saúde e conta com uma comparticipação de 100 mil euros da Câmara de Viana do Castelo.
Aquele serviço regista, em média, cerca de 1500 partos por ano e a sua remodelação há muito que era reclamada pelos próprios profissionais de saúde.
Aquando da publicação da portaria em DR, a diretora do serviço da Ginecologia e Obstetrícia da ULSAM, Paula Pinheiro, fez uma publicação no Facebook a anunciar a aprovação das obras.
"Que bela notícia para a saúde materna do Alto Minho! Transmiti a novidade à equipa e vislumbrei um amplo sorriso em todos com quem falei, enfermeiras, assistentes operacionais, médicos, assistentes técnicos, administrativos. Todos ansiávamos por este momento e a frase que mais ouvi foi: quando começam as obras?", escreveu.