CERCIMAC vai investir na construção de duas casas onde poderão morar 10 utentes de forma autónoma.
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A Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados (CERCIMAC), localizada em Macedo de Cavaleiros, vai investir 1,4 milhões de euros para melhorar as respostas sociais destinadas à população com deficiência deste concelho do distrito de Bragança.
Este investimento permitirá a concretização de vários projetos, sendo que o mais inovador é a construção de duas casas onde poderão morar 10 utentes, de forma autónoma. “Trata-se de uma resposta social, única no concelho de Macedo de Cavaleiros, inserida na comunidade e com enfoque na promoção da vida independente, participação e inclusão social”, explicou esta quarta-feira uma fonte da instituição ao JN.
Este projeto resulta de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no valor de 355 mil euros, que conta com o apoio da Câmara de Macedo de Cavaleiros, que doou o terreno para construir as Residências de Autonomização para a Inclusão.
O contrato com vista à obtenção do financiamento já foi assinado com o Instituto da Segurança Social, de modo a garantir a operacionalização do projeto e a obra poderá iniciar-se em breve.
Ainda este ano a CERCIMAC vai começar duas obras. A primeira trata-se do alargamento do Lar Residencial para aumentar a capacidade de 24 para 30 residentes. Esta empreitada resulta de uma candidatura efetuada ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, no valor superior a 304 mil euros. A segunda é a construção do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) que permitirá apoiar mais 30 pessoas com deficiência, resultado de uma Candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) - Requalificação e Alargamento da Rede de Equipamentos e Respostas Sociais, no valor de cerca de 742 mil euros.
Com a concretização dos três projetos “a CERCIMAC passará a ter condições para, num futuro próximo, prestar apoio a mais 46 famílias e, no cumprimento da sua missão, continuar a dar respostas ajustadas às necessidades das pessoas com deficiência”, referiu a mesma fonte.