
A unidade será ampliada
Foto: Câmara de Valença
O centro de saúde de Valença entrou em obras esta quarta-feira, estando prevista a reabilitação do edifício atual e ampliação da estrutura, com um novo.
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A obra, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), representa um investimento de mais de 2,8 milhões de euros. A cumprir-se o prazo de execução previsto de 365 dias, deverá estar concluída em 2026. O arranque da empreitada foi assinalado com uma cerimónia de lançamento da primeira pedra, que contou com a presença do presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), José Manuel Cardoso, e do autarca de Valença.
“Iniciamos hoje uma obra que, desde a primeira hora, considerámos urgente, necessária e estratégica. Representa um passo decisivo na qualificação dos cuidados de saúde primários prestados em Valença, aproximando-os das necessidades atuais da população”, declarou o presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, considerando que o investimento “há muito desejado” será “essencial para o futuro” do concelho. Até pela possibilidade de aumentar a capacidade de resposta do serviço público de saúde.
“Com a conclusão desta obra, acredito que estarão reunidas as condições para continuar a ampliação da oferta de especialidades médicas em regime de consulta aberta e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), de Valença”, acrescentou o autarca.
A obra agora iniciada prevê a reabilitação das instalações do centro de saúde existente, que remontam a 1991, e a construção de um edifício novo com dois pisos. De acordo com comunicado divulgado pela Câmara de Valença, com a intervenção já em curso, a unidade será “dotada de uma infraestrutura mais moderna, funcional e acessível, proporcionando melhores condições de atendimento, conforto e segurança para a população e para os profissionais de saúde”.
A concretização da obra resulta de um contrato interadministrativo de colaboração firmado entre a Câmara Municipal de Valença e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), no âmbito do PRR. O projeto das novas instalação é da responsabilidade do arquiteto António Calvão.

