Algarve tem meios pré-posicionados para acorrer aos incêndios no Interior, que sofre com falta de pessoas e distância ao Litoral. Redução da área ardida para metade é um objetivo.
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O Plano Regional de Gestão Integrada de Fogos Rurais do Algarve foi desenhado para poupar vidas e diminuir para menos de metade a área ardida até 2030, dos 61 625 hectares consumidos entre 2010 e 2019 para cerca 29 mil hectares. O documento estabelece linhas orientadoras e elenca os problemas, como a falta de pessoas no interior da região, onde o risco de incêndio é maior, e a distância para o Litoral.
"Nos municípios que se estendem do Interior ao Litoral, o principal problema reside nas vias de acesso e distância às ocorrências", com tempos de chegada "de uma hora ou superior", diagnostica o plano. "Os municípios apenas do Interior possuem poucos operacionais e poucos meios em função das perdas de população, estando dependentes do apoio de outros locais para os incêndios de maiores dimensões, os quais enfrentarão a dificuldade dos longos tempos de deslocação", lê-se no documento.