Uma família de Amarante deslocou-se ontem a Zamora, Espanha, para participar às autoridades locais o desaparecimento de António José da Silva Gouveia, de 53 anos de idade, residente na Travessa da Gateira, na freguesia de Mancelos. O homem foi trabalhar há oito dias para aquela província espanhola, mas desde então que o seu paradeiro é desconhecido.
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A família teme que o homem, que reside com um filho em Mancelos, esteja a necessitar de ajuda, mas que não tenha meios nem capacidade para voltar. Chegaram a conseguir falar com ele por telefone, mas António apenas terá dito que "estava perdido, molhado e com frio". Aliás, o discurso desconexo nos últimos contactos agudizam a preocupação. Agora, nem o telemóvel dá sinal.
"A Guardia Civil prometeu que ia fazer todos os esforços para o encontrar. Nos hospitais não havia sinais dele", referiu ao JN Carlos Fernando, cunhado de António Gouveia, que tinha ido trabalhar para uma obra em Ricobaio, Zamora, pela mão de uma empresa com sede em Penafiel.
António foi visto pela última vez no jantar da passada segunda-feira. Após a refeição, separou-se dos colegas, "para pernoitar numa pensão à parte do grupo por não haver lugar para ele na residencial onde estavam os colegas", explicou o subempreiteiro José Carlos Vieira. "No dia seguinte não apareceu no trabalho e no quarto alugado não havia sinais de que lá estivesse estado", juntou.