Orçamento de 2024 de Famalicão prevê parques de estacionamento, escolas e centros de saúde
A Câmara de Famalicão vai gerir um orçamento de 163 milhões de euros em 2024 naquele é um documento com investimentos na habitação, transportes, parques de estacionamento e escolas. O plano e orçamento foi aprovado na manhã desta segunda-feira, pela maioria PSD/PP com a abstenção dos vereadores do PS.
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O presidente da Câmara, Mário Passos destaca a implementação de algumas medidas da Estratégia Local de Habitação como a construção de habitações ao abrigo das Ofertas Públicas de Aquisição já lançadas, a entrega das casas compradas pelo município e reabilitadas e a constituição de uma bolsa de terrenos para disponibilização de lotes a preços reduzidos.
O aumento do número de lugares de estacionamento no centro da cidade através da construção de um novo parque de estacionamento junto ao hospital, do início do processo de construção de um silo auto para criação de um interface rodoferroviário junto à estação de caminhos-de-ferro e um parque de estacionamento subterrâneo junto ao centro de saúde da cidade.
O autarca salientou ainda, o arranque da edificação das novas escolas básicas de Brufe e Arnoso de Santa Eulália, e das novas Unidades de Saúde Familiar em Joane e S. Miguel o Anjo. Deverá também, começar o processo para renovar a Unidade Saúde Familiar da cidade e para a construção dos centros de saúde de Nine, Ruivães e Lousado.
A reabilitação das estradas municipais mais degradadas como por exemplo a EM572, que liga Ribeirão ao Louro e da EM574 que liga Oliveira S. Mateus a Pedome são empreitadas que figuram no orçamento do município do próximo ano.
O autarca salientou ainda, o aumento das verbas transferidas para as freguesias e justificou que a diminuição do Imposto Municipal sobre Imóveis que o PS propôs tem de ser olhado de forma “global”. “Temos de olhar para o global, para aquilo que recebemos e aquilo que damos. Aderimos ao IMI familiar, temos o IMI jovem”, notou apontando outros apoios disponibilizados às famílias.
Os vereadores socialistas propuseram que o IMI baixasse de 0,34% para 0,30% alegando que o município conseguiria suportar esta redução sem desequilibrar as contas uma vez que há um aumento da receita na ordem dos 10 milhões de euros. Por outro lado, apontam que esta descida podia dar mais qualidade de vida às famílias e Famalicão “adotar” assim uma “política fiscal de referência”.
A proposta do PS foi chumbada pela maioria PSD/PP.