O orçamento da Câmara de Aveiro para 2024 tem, segundo Ribau Esteves, presidente da autarquia, uma “dimensão financeira recorde”. São 170 milhões de euros. O documento foi aprovado, esta sexta-feira, em reunião do executivo. no conjunto de investimentos a fazer, estão previstos quase 150 milhões de euros.
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O orçamento da Câmara de Aveiro para 2024 tem, segundo Ribau Esteves, presidente da autarquia, uma “dimensão financeira recorde”. São 170 milhões de euros. O documento foi aprovado, ontem, em reunião do executivo, e, nas Grandes Opções do Plano (GOP), que se traduzem no conjunto de investimentos a fazer, estão previstos quase 150 milhões – com a qualificação urbana e viária, a cultura e o desporto a levarem as maiores fatias. O próximo ano será aquele, também, em que a Câmara vai voltar a recorrer aos empréstimos bancários para custear obras.
Serão 61 os milhões de euros que vão ser investidos em qualificação urbana e viária, com destaque para o arranque da construção do eixo rodoviário Aveiro-Águeda, que tem um impacto de 20 milhões no Orçamento, ainda que o montante seja financiado a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência e pelo Orçamento do Estado. A reformulação da rotunda “do Rato” e as requalificações do Túnel de Esgueira e da rua Dr. Mário Sacramento são outras das várias obras previstas.
Para a área da cultura estão previstos gastos de 15 milhões de euros, muito devido ao facto de Aveiro ser, em 2024, Capital Portuguesa da Cultura – cuja programação será apresentada, de forma mais detalhada, nos próximos dias.
Remodelação do estádio vai avançar
No que ao desporto diz respeito, a Câmara conta investir um total de 14,1 milhões de euros. Para isso, espera recorrer a um empréstimo bancário, que, segundo Ribau Esteves, por lei, pode ir até aos 18 milhões. O recurso à banca vai servir para custear a construção de um “Pavilhão Oficina Municipal”, junto ao Estádio Municipal de Aveiro, assim como a requalificação da cobertura do próprio estádio – uma obra que está estimada em cinco milhões de euros.
“Vamos recorrer ao empréstimo porque não há fundos comunitários para isto e porque podemos. Temos uma Câmara de situação financeira sólida, com uma dívida bancária muito baixa [de 4,7 milhões]”, sublinhou Ribau Esteves. O orçamento e as GOP foram aprovados por maioria, com votos contra dos vereadores do PS, que criticaram o volume excessivo de investimentos previstos.