Coimbra acolhe este sábado o Encontro Nacional de Cidadania pela Defesa dos Rios e da Água, um evento promovido por 70 organizações de seis movimentos cívicos portugueses, que acontece numa altura em que aumentam as preocupações com a gestão da água devido à seca e à poluição.
Corpo do artigo
Travar a construção da dessalinizadora do Algarve, da Barragem Girabolhos-Bogueira e do transvase entre bacias hidrográficas, como se prevê no Pomarão. Estas são algumas das reivindicações que vão estar em discussão, hoje, em Coimbra, durante o Encontro Nacional de Cidadania pela Defesa dos Rios e da Água, um evento promovido por 70 organizações de seis movimentos cívicos portugueses, que acontece numa altura em que aumentam as preocupações com a gestão da água devido à seca e à poluição. O objetivo é mobilizar as pessoas para a necessidade de proteger os rios e águas subterrâneas e colocar os temas na agenda política.
"Não estamos a trabalhar baseados na realidade de escassez de água em que vivemos, procuramos uma solução milagrosa sem abordar o uso excessivo deste recursos que é limitado", lamenta Gustavo Briz, do MovRioDouro. Segundo este elemento da organização, as diversas obras que estão em debate são exemplos concretos de como se trabalha para "aumentar a oferta da água e não a redução do consumo, as perdas na rede, as culturas intensivas, etc.".