Pão de ló, regueifa doce, sortido húngaro, pão e outro tipo de pastelaria vai ser entregue a mais de uma dezena de pessoas sem-abrigo que se encontram instaladas temporariamente no parque de campismo de Espinho, em consequência da pandemia de Covid-19.
Corpo do artigo
"Nesta época festiva há um maior isolamento por parte de quem está desprotegido ou vive sozinho. Pensamos que receber a tradicional doçaria de Páscoa irá contribuir para um maior conforto", explicou, ao JN, Nunes da Silva, proprietário da AIPAL, a padaria e pastelaria que leva a efeito este gesto solidário.
Recorda que, aquando do realojamento dos sem-abrigo no parque de campismo, a AIPAL forneceu também bolas de Berlim e pastéis de nata "acabados de cozer".
Nunes da Silva afirma que quer, desta forma, continuar a contribuir e a reforçar a sua contribuição na "responsabilidade social para com a comunidade de Espinho".
Mesmo com a atual conjetura, em que o negócio, "teve quebras de vendas superiores a 50%", "há sempre possibilidade de apoiar as pessoas mais vulneráveis e dar-lhes um pouco de conforto", assegura.
A AIPAL já distribuiu bolas de Berlim e pastéis de nata a toda a equipa em funções nas Urgências do Hospital de Gaia/Espinho e ao Hospital S. Sebastião de Santa Maria da Feira, e amanhã, 6ª feira, irá dar o seu contributo com produtos por si produzidos à linha Covid-19 do Hospital de Gaia.
Também esta quinta-feira, a AIPAL confecionou "Pão Ázimo" cuja receita de venda reverte a favor da Paróquia que tem, também ela, sido apoiada através de fornecimento de pão.