Nuno Seca, de 43 anos, está acampado junto ao Palácio da Justiça de Matosinhos, desde a madrugada de quinta-feira, por discordar do tempo, ditado pelo tribunal, para estar com os filhos. Faz também greve de fome.
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Em março de 2021, a ex-mulher de Nuno pediu o divórcio. Alguns meses depois começaram os desentendimentos sobre a guarda partilhada dos dois filhos menores. O desacordo culminou na apresentação de uma queixa por violência doméstica e maus tratos, feita no dia seguinte à proibição de estar com os filhos, imposta pela ex-mulher. Nuno foi detido no local de trabalho e levado para interrogatório no Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto (DIAP). As acusações foram arquivadas.
O processo da guarda dos menores tem-se arrastado nos últimos três anos e Nuno diz que só suspenderá a greve “quando houver uma decisão igualitária” que o reconheça como pai. A viver em Rio Tinto, relata que já chamou “imensas vezes a polícia para dar nota de incumprimentos de regulação parental cometidos pela ex-mulher”.