As associações de Pais e de Estudantes da Escola Secundária de Amarante convocaram, para a manhã desta segunda-feira, uma manifestação, em cordão humano, no exterior do estabelecimento escolar, a favor da conclusão das obras de requalificação do estabelecimento de ensino, que duram há sete anos.
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A secundária entrou em obras em 2011, e passados sete anos é a única escola do país em que as obras ainda não estão concluídas.
A manifestação, que decorrerá no espaço limítrofe à Escola Secundária de Amarante, "pretende chamar a atenção do governo para a necessidade imperiosa de conclusão das referidas obras, assim como chamar a atenção para a falta de segurança existente para toda a comunidade escolar resultante desta situação".
Além do protesto, a Associação de Pais criou uma petição online para exigir às autoridades competentes a conclusão das obras de requalificação da Escola Secundária de Amarante.
Os alunos lidam diariamente com situações "inaceitáveis, tais como não terem um pavilhão desportivo e uma cantina e estarem a ter aulas em monoblocos (contentores)", pode ler-se no documento. Por causa dessas faltas, dizem os pais, já ocorreu um atropelamento.
"Aquele infeliz acontecimento (atropelamento) do dia 22 de novembro de 2017 não deixa dúvidas de que situações de risco para os alunos idênticas possam vir a repetir-se enquanto a entrada e saída dos alunos do recinto escolar, e o embarque e desembarque nos autocarros ocorrer numa estrada nacional de grande movimento, como atualmente acontece", pode ler-se na petição, onde os autores acrescentam que "a entrada prevista no projeto de requalificação está por concluir a sua execução".
Os proponentes chamam também a atenção para as falhas dos meios técnicos de segurança provisoriamente instalados, registadas num simulacro de incêndio, designadamente "a falta de pontos de encontro seguro para albergar os alunos, bem como da impossibilidade dos bombeiros no acesso a determinadas áreas de incêndio".