A GNR reabriu, cerca das 8.45 horas, a sede do agrupamento de escolas de Vieira do Minho que havia sido fechada a cadeado, em protesto pela constituição de uma turma mista para o 1º e o 2º ano na EB1 de Rossas.
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A Escola Básica e Secundária Vieira de Araújo, sede do agrupamento de que faz parte a Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico da Vila de Rossas, em Vieira do Minho, foi fechada a cadeado esta segunda-feira de manhã.
O protesto durou até às 8.45 horas, altura em que a GNR cortou o cadeado e reabriu a escola. Pais e familiares dos alunos continuam em protesto, com cartazes e slogans.
Na sexta-feira de manhã cedo já tinha sido fechada a cadeado a própria EB1 de Rossas e a situação foi desbloqueada pelo comandante do Posto da GNR de Rossas, Cabo Vieira.
No mesmo dia o Ministério da Educação reiterou que a turma mista, na EB 1 de Rossas, é uma decisão para manter.
"Não aceitarmos o argumento do Ministério da Educação de que seria abrir um precedente criar turmas autónomas na EB1 de Rossas, mesmo faltado um só aluno", disse, esta manhã, ao JN, o presidente da Associação de Pais de Vieira do Minho, Paulo Magalhães.
"Este ano letivo foram abertos precedentes em várias zonas do país, também aqui no Minho, nomeadamente em Fafe e em Vila Verde, mas não só", acrescentou Paulo Magalhães.
O Ministério da Educação recomenda às autarquias a opção por centros escolares, de modo a evitar a constituição de turmas mistas.
O presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, disse ao JN que "tal opção constava na carta educativa e os autarcas e governantes de então, todos do Partido Socialista, decidiram manter escolas a funcionar isoladamente".
Segundo António Cardoso, foi "um erro político, que agora alguns pretendem sejam as crianças desta zona do concelho a pagarem tais más opções".