O PAN apelou à Câmara do Porto para que dê mais esclarecimentos sobre a obra de construção de um empreendimento de habitação que ocupou um jardim público na Areosa.
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O partido entende que devem ser dados mais detalhes sobre o caso, noticiado pelo JN, designadamente quanto aos impactos que a obra vai ter naquela zona.
O jardim público que existia na Areosa, no entroncamento com a Avenida Fernão de Magalhães, foi ocupado pelas obras do projeto Oporto Luxury Residences. As imagens de promoção do empreendimento mostram a área do antigo jardim ocupado pelo edifício, mas a Câmara do Porto, ao JN, garantiu que a área verde será devolvida à população. Os moradores, surpreendidos pela situação, manifestaram o seu descontentamento face à falta de zonas verdes na Areosa. O PAN defende que a Autarquia "seja garante dos espaços verdes urbanos de proximidade que trazem aos portuenses benefícios ecológicos e sociais".
Em comunicado, o partido também diz ter pedido esclarecimentos à Câmara sobre o projeto de loteamento para um terreno entre as ruas de Costa Cabral, de Contumil e de Diogo Cão, cujo alvará de licenciamento de obras foi emitido. Preocupado com a "eliminação de espaços verdes de proximidade numa cidade já tão impermeabilizada como o Porto", o PAN quer saber quantas árvores de grande porte serão abatidas.
"À medida que o executivo municipal vai impermeabilizando a área, vai piorando a qualidade de vida, uma vez que os espaços verdes de proximidade são promotores de saúde física, psicológica e ambiental", refere o PAN.