Papa "livra" encarregado de escola na Póvoa de Varzim de processo disciplinar
O encarregado operacional de uma escola primária na Póvoa de Varzim, alvo de denúncias de assédio por parte de funcionários do estabelecimento de ensino, viu arquivado o processo disciplinar que lhe foi aberto por causa da aministia decretada pela visita do Papa a Portugal.
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Gritos, provocações, insultos, horários trocados e transferências de escola. É este o clima que se vive entre os funcionários do agrupamento de escolas Cego do Maio. A denúncia é dos próprios funcionários e do Sindicato Independente e Solidário dos Trabalhadores do Estado e Regimes Públicos (SISTERP), que responsabilizam o encarregado operacional pela situação. O JN não conseguiu chegar à fala com o visado.
O homem já foi vítima de um processo disciplinar, mas que acabou “arquivado” por causa da vinda do Papa a Portugal e ao abrigo da amnistia decretada. Os trabalhadores preparam, agora, uma manifestação e ponderam recorrer a tribunal.