A Praia de Quiaios, na Figueira da Foz, será invadida por papagaios gigantes durante o fim de semana. É a 4.ª edição do Festival Internacional de Papagaios, que junta equipas de Portugal, Tailândia, Colômbia, Croácia, França e Espanha. Uma das equipas lusas colocará animais marinhos nos céus e o maior tem 50 metros.
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Com o mote “Cores no ar, magia no olhar”, o festival, promovido pela Junta de Freguesia de Quiaios e produzido pela Associação Cabeças no Ar…Te, visa a dinamização da economia local e o posicionamento da Praia de Quiaios como destino de família. Começa este sábado e termina no domingo.
“Por ser um evento diferenciador, é, de facto, uma das principais ferramentas de promoção da freguesia neste momento”, afirma Ricardo Santos, presidente da Junta de Freguesia local. Já na 4.ª edição, Ricardo Santos admite que têm sido “surpreendidos” pela adesão das pessoas e “pelo alcance do próprio festival em termos regionais. Obriga-nos a continuar e a fazer cada vez melhor”, adianta.
Voos sincronizados e acrobáticos
O evento conta com espetáculos de voo sincronizado, com papagaios acrobáticos de duas e quatro linhas de equipas de Portugal, de Espanha e de França. Além da exposição de papagaios estáticos gigantes de equipas provenientes da Tailândia, Colômbia, Croácia, França, Espanha e Portugal, um dos destaques é o lançamento de papagaios gigantes luminosos pelas mesmas equipas, entre as 21 e as 23 horas deste sábado.
“É sempre diferente podermos olhar para o céu à noite e ver os papagaios iluminados, que não é tão comum assim. Penso que será uma experiência interessante”, assinala Ricardo Santos.
A Associação Cabeças no Ar…te é uma das equipas que vai representar Portugal neste festival. Apresenta papagaios em formato de animais marinhos. O maior tem 50 metros. A temática, explica Renato Ramos, presidente da associação, é usual nestes eventos que se realizam na praia. “Não só em tom de apelo ao cuidado com os oceanos, mas também por uma questão de cenário e envolvência, este tipo de figuras é o que mais se vê”, concretiza.
Na área há cerca de 30 anos, Renato Ramos admite que manusear papagaios “requer saber, conhecimento e envolve uma série de cuidados e de rigor com os materiais usados”. Ainda assim, “não é algo que leve anos a aprender”.
Sobre a importância do evento, Renato Ramos assinala o gosto pela área e “o objetivo do convívio entre famílias”. Enquanto equipa participante e sendo um festival internacional, é também levar o nome “além portas. É gratificante pela experiência”.
Cultivar memórias
Segundo Ricardo Santos, este festival foi uma sugestão dada à Junta de Freguesia, porque “não haveria nada do género” na zona Centro, e que deu frutos. “Fizemos essa primeira aposta com bons resultados e temos que continuar”, afirma.
A iniciativa procura também recuperar memórias associadas ao imaginário infantil de lançar papagaios na praia. “Hoje em dia, infelizmente, já não acontece tanto, mas é muito curioso ver como as crianças aderem à iniciativa e se divertem a lançar o seu papagaio. Também é um sinal de liberdade. Temos que cultivar estas memórias”, observa.
Saber Mais
Chuva pode alterar programa
O presidente da Junta de Freguesia confessa apreensão face à previsão meteorológica, admitindo alterações, nomeadamente no lançamento dos papagaios. “Temos de ir avaliando. A previsão tinha de ser mesmo muito má para cancelarmos de forma antecipada”, diz.
Ateliês e Trail Run
A iniciativa conta com ateliers de construção de papagaio e de demonstração da construção de papagaios tradicionais da Lourosa, assim como animação infantil e itinerante. O festival cruza-se, a 4 de maio, com o 5.º Trail Run Aqui Há-Os, organizado pelo Clube de Enduro e Recreio Talentos Objetivos.
Brindes para as mães
Domingo, porque é dia da mãe, haverá brindes para todas elas.