Paraquedismo obriga a deslocar meio de combate a fogos de Braga para Famalicão

O referido helicóptero ligeiro de intervenção rápida será assim deslocalizado para Famalicão. Tal como o JN noticiou no final de maio, o heliporto do Campus da Proteção Civil de Famalicão vai receber o meio aéreo ligeiro de primeira intervenção a fogos florestais.

Perante esta decisão a CIM (Comissão Intermunicipal) do Cávado já manifestou a sua discordância do Ministro da Administração Interna. Os municípios consideram esta decisão "imponderada e precipitada".

Foi com "absoluta e total estupefação" que dizem ter tido conhecimento da decisão pela comunicação social e manifestam preocupação com a "eficácia do ataque inicial" no Parque Nacional da Peneda Gerês e Reserva Mundial da Biosfera, que, considera, ficará "desprotegido com menos um meio aéreo ligeiro para atuar".

Destaque destaque Decisão de caráter operacional centro

Mas, a ANEPC já explicou que se trata de uma decisão de "caráter operacional" que surge "pela necessidade de garantir uma base de operação na qual não seja comprometida a resposta imediata e permanente do helicóptero de ataque inicial, cujo sucesso depende em larga medida da rapidez de despacho e descolagem do meio aéreo".

Acrescenta que "atividade de paraquedismo", que decorre no aeródromo de Palmeira (Braga) onde está instalado o Centro de Meios Aéreos, "compromete o tempo de resposta do helicóptero de ataque inicial". Porque, esclarece a mesma fonte, "desde o momento da largada até à aterragem do último paraquedista, não pode haver motores em marcha".

Entretanto, segundo a ANEPC, na sub-região do Cávado mantém-se o helicóptero pesado do CMA de Braga, a Norte os dois helicópteros ligeiros do CMA de Arcos de Valdevez, a Este o helicóptero ligeiro do CMA de Fafe e a Sul o helicóptero ligeiro do CMA de Famalicão.