Uma pequena parte da estrutura do helicóptero que caiu na sexta-feira no rio Douro já foi retirada da água e levada para o cais de Lamego. Ao que o JN apurou, à vista desarmada, tratar-se-á da parte traseira da fuselagem do helicóptero. Outras peças foram sendo recuperadas das águas ao longo do dia.
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Tudo indica que esta primeira tentativa para localizar o corpo do militar, para já, não surtiu resultados. Admite-se a possibilidade da vítima estar presa na fuselagem do aparelho.
A porta do aparelho também já foi recuperada.
O ministro da Defesa, Nuno Melo, e o Almirante Gouveia e Melo estão no centro das operações de resgate.
A operação de retirada de peças do helicóptero começou por volta das 10.50 horas deste sábado, por intermédio de uma embarcação com grua.
As buscas subaquáticas pelo militar da GNR que estava desaparecido no rio Douro foram retomadas este sábado de manhã, cerca das 7 horas, e incidiram no mesmo perímetro que, desde ontem, estava a ser vasculhado pelas diversas equipas de mergulhadores. O corpo foi encontrado, cerca das 16.30 horas.
Em colaboração com a EDP, empresa concessionária das barragens jusante de Lamego, foram feitas descargas para reduzir o volume de água na zona do acidente, para que o nível do rio baixasse.
Durante as buscas, confrontado pelo JN com o risco de o corpo passar nas barragens, como aconteceu em 2001 em Entre-os-Rios, com a queda da ponte, o militar da Marinha que coordena as operações garantiu que estão “a fazer todos os esforços" para "manter o caudal controlado", de forma a que isso não aconteça.
Quanto à circulação fluvial, que tem estado supensa, “irá ser aberto um dos dois canais de navegação, permitido desse modo que as embarcações, uma a uma, possam circular. Desde que haja condições de segurança”, fez notar Silva Lampreia.
Além das buscas subaquáticas com oito equipas de mergulhadores, durante a noite houve buscas apeadas, operações que prosseguem esta manhã com o apoio de três drones.
Para este sábado, estiveram envolvidos 94 operacionais, cinco embarcações e 32 viaturas de diferentes autoridades: Marinha, Autoridade Marítima Nacional, GNR, forças especiais da Proteção Civil, Bombeiros Sapadores e Voluntários das corporações desta zona duriense e uma equipa do Instituto Hidrográfico.