
O Partido Humanista considerou hoje que os acontecimentos da passada quinta-feira na escola da Fontinha, no Porto, foram "absolutamente deploráveis" e exige "o apuramento de responsabilidades e o ressarcimento dos prejuízos causados".
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Na quinta-feira, o Movimento Es.Col.A foi despejado da escola da Fontinha pela PSP, tendo a Câmara do Porto revelado que estava disponível para permitir a ocupação da Es.Col.A até ao fim de junho, desde que fosse formalizado um contrato de cedência e o pagamento de uma renda simbólica de 30 euros.
Em comunicado hoje emitido, o Partido Humanista afirma que assistiu "incrédulo e revoltado (...) a uma afirmação musculada de autoridade do presidente da Câmara Municipal do Porto, com a colaboração da Polícia de Segurança Pública, absolutamente desproporcionada, culminada com a destruição dos bens do coletivo de jovens que havia ocupado e estava a utilizar o referido edifício, em benefício da comunidade local".
Considerando que a destruição destes bens é "obviamente ilegal", os humanistas manifestaram-se preocupados com "a manifestação de autismo autoritário" do despejo e exigiram "o apuramento de responsabilidades e o ressarcimento dos prejuízos causados, como é de lei".
