Passageiros da Metro do Porto apeados por protesto que pode continuar em 2025
Greve, que chegou a interromper a circulação do metro do Porto, mantém-se esta quarta-feira, dia em que apenas haverá veículos a circular entre a Senhora da Hora e o Dragão e entre Santo Ovídio e o Hospital de S. João. Os trabalhadores exigem pagamento de prémio anual e prometem continuar a luta durante o novo ano.
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Devia ter sido pago em março mas, esta terça-feira, os trabalhadores do metro do Porto ainda desconheciam a data prevista para o pagamento do prémio de desempenho anual, previsto no Acordo de Empresa, firmado com a operadora ViaPorto, do grupo Barraqueiro. Por isso, prometem manter a luta durante o novo ano que começa esta quarta-feira. Tal como hoje, nesta quarta-feira apenas haverá circulação no troço comum (Senhora da Hora/Dragão) e na Linha Amarela, entre Santo Ovídio e o Hospital de S. João.
A greve que começou esta terça-feira e que se prolonga pelo dia de amanhã causou contestação em muitos passageiros, obrigados a recorrer a meios alternativos de transporte como autocarros ou táxis. Foi o caso de Maria de Fátima Teixeira, que chegou esbaforida à estação da Senhora da Hora, atrasada para uma consulta no Hospital de Pedro Hispano, desconhecendo haver greve. "Vim de autocarro até à Senhora da Hora longe de saber que não tinha metro até ao Pedro Hispano", contou, ao JN, enquanto, em stress, chamava um carro à praça de táxis, mesmo ao lado da estação.