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O Festival N2 vai para a sexta edição, de 1 a 3 de agosto, com diferentes artistas, culturas e sonoridades. A entrada é gratuita no Jardim Público de Chaves, onde vão atuar Tiago Bettencourt, Nenny, Branko e Maro, entre outros.
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O festival é inspirado na Estrada Nacional nº 2 (EN2), que liga Chaves a Faro ao longo de quase 740 quilómetros. É única estrada na Europa que atravessa um país em toda a sua longitude e é uma de três em todo o mundo. O evento, cujos concertos acontecem ao lado do quilómetro zero daquela via, é organizado pela Câmara Municipal de Chaves e pela Associação Indieror.
Além do palco principal no Jardim Público, que abre às 21 horas, há o palco viagem que ao fim da tarde leva música e o espírito festivaleiro a outros pontos da cidade flaviense.
Além dos cabeça-de-cartaz, Batucada, Silk Nobre, Valter Lobo, Lolli Wren, Iolanda, Pi, Inês Apenas, Selma Uamusse e o DJ Alex D’Alva Teixeira são outros nomes que integram o cartaz do Festival N2.
Marta da Costa, da Indieror, diz, ao JN, que “esta sexta edição é uma espécie de reafirmar dos passos dados no passado”, o que redunda num festival “muito mais sólido e com uma identidade um pouco mais reforçada”. Até porque tem novos parceiros e apoios.
A responsável destaca ainda que a programação Festival N2 deste ano é uma “demonstração da diversidade e riqueza cultural atual”, em Portugal, e leva ao mesmo palco “artistas emergentes e nomes consagrados”.
Segundo a organização, o ano passado “passaram pelo Festival N2 mais de 18 mil pessoas”. Cerca de “30% do público visitante não era residente em Chaves”, o que significa que “o evento transpõe fronteiras”. “A faixa etária dos 19 aos 30 anos foi
a que mais aderiu, representando 60% do público presente”, salienta ainda a Indieror.
O impacto do Festival N2, afiança Marta da Costa, “mexe com as dinâmicas económicas da cidade” de Chaves. Arrisca mesmo dizer que “80% do orçamento é aplicado no concelho”, o que “estimula pequenos negócios e empresas locais”. “Desde o maior palco até ao mais pequeno parafuso, a economia de Chaves é dinamizada”, frisa.
“Tentamos sempre não dar um passo maior que a perna, ou seja, o festival tem tido um crescimento equilibrado, feito de uma forma muito gradual e adaptado àquilo que é a nossa realidade”, sublinha Marta da Costa, orgulhosa pelos prémios ibéricos que o evento já arrecadou.
