Centro do Clima, o primeiro do país, foi inaugurado na Póvoa de Varzim. Os cientistas metem as “mãos na massa” e querem ser mais do que um “slogan”.
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É um primeiro passo para a transição ecológica e uma pedrada no charco na luta conta as alterações climáticas, mas, mais do que o "blá-blá-blá", o Centro do Clima quer pôr as mãos na massa, sem se limitar à teoria e trabalho de laboratório. O projeto, pioneiro no país, nasce de uma parceria entre a Câmara da Póvoa de Varzim, a associação Biopolis e a Junta de Rates. Os dados estão lançados: quatro áreas de atuação para trabalhar - ar, água, terra e fogo -, uma pequena freguesia poveira, muita vontade de fazer.
"Queremos despertar consciências, apoiar projetos locais, mostrar que é possível fazer diferente, em várias áreas, desde a agricultura até à mobilidade", explicou Pedro Macedo, o diretor do Centro do Clima. É doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável. Agora, sentiu que estava na altura de "agir". Rates revelou-se uma boa opção: uma comunidade pequena, mas próxima da cidade, com forte pendor agrícola, num "município aberto à mudança".