
Patrícia e Paulo Silva são os protagonistas de uma história de amor que serve de alerta para a necessidade de doar rins
Foto: Igor Martins
Qual foi a coisa mais dura que fez por amor? Patrícia Silva perdeu 22 quilos e deixou de fumar, motivada pela necessidade de doar um rim ao marido, Paulo. Se não o tivesse feito, teria de o ver fazer diálise três vezes por semana ou, no limite, morrer. Patrícia não teve dúvidas e a cirurgia foi feita há dias. Este é um caso de sucesso, mas há outros dois mil doentes que ainda não tiveram a mesma sorte e aguardam por um rim compatível, que lhes permita viver com qualidade e longe do hospital. Atualmente, o tempo médio de espera para o transplante é de cinco anos e meio. Daí a importância de haver mais doações em vida.
Paulo Silva descobriu que tinha problemas renais em 2008, após um acidente de mota. A ida ao hospital levou à realização de exames complementares, através dos quais percebeu que os seus rins só funcionavam a 80%.

