Uma peregrinação coletiva está a percorrer por etapas o Caminho Português de Santiago de forma a identificar “pontos negros” no traçado entre o Porto e Santiago de Compostela, e em simultâneo testar uma nova aplicação (app) guia.
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O estudo de campo visa fazer o levantamento de eventuais problemas relacionados com sinalização, limpeza, acessibilidade e segurança, para seu posterior melhoramento. E também “infraestruturas de apoio e de experiências socioculturais no percurso, passíveis de enriquecer a experiência do peregrino”. Segundo números da Oficina do Peregrino, percorreram o caminho português (central) em 2023 um total de 88.728 peregrinos, sendo este o segundo com maior fluxo, a seguir ao francês (219.793). Em terceiro e a emergir, posiciona-se o caminho português da costa (55.754).
“O caminho central sempre foi o que teve maior número de peregrinos[em Portugal], portanto, há que cuidar bem dele”, refere Francisco Calheiros, da ADRIL, associação que lidera o projeto, com a Associação dos Amigos do Caminho Português de Santiago (AACPS).