“É peixe macaqueiro. Ninguém o quer. Deitaram a sardinha toda fora”, afirma, desiludido, o presidente da Apropesca - Organização de Produtores da Pesca Artesanal.
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A véspera de S. João costuma ser, em Matosinhos, uma espécie de Natal antecipado para os pescadores. Este ano, foi “um balde de água fria”: o peixe pequeno e sem gordura acabou no lixo por falta de compradores e os pescadores vieram para casa de bolsos vazios.
“O pessoal está desesperado”, continua a contar o presidente da Apropesca. Desde o início da safra, a 2 de maio, que o preço tem andado entre os 60 e os 80 cêntimos o quilo. É vendido, sobretudo, para a conserva, mas, ontem, “nem assim alguém o quis”.