Operação voltou a ser adiada depois de novo episódio de fumo que voltou a sair da embarcação. Continuam a persistir as dúvidas sobre o que originou o incêndio no "Greta K".
Corpo do artigo
Afinal, o "Greta K" não entrou esta sexta-feira no Porto de Leixões, em Matosinhos, como estava previsto. O comandante da capitania do Porto do Douro, Silva Rocha, declarou que o navio só deve chegar durante a manhã deste sábado, afirmando que ainda persistem as dúvidas sobre o que terá causado o incêndio no petroleiro.
Em conferência de imprensa em Matosinhos, o comandante da Capitania do Douro e Leixões, Silva Rocha, afirmou que "o navio tinha uma previsão de chegada para hoje de manhã", mas que se verificou "a necessidade de fazer uma inspeção por parte de uma equipa técnica da fragata Corte-Real, porque surgiram dúvidas relativamente ao fumo que saía do navio e a eventual alteração das condições de segurança fixadas no dia anterior".
Segundo Silva Rocha, "garantidas as condições de segurança, neste momento o que acontece são questões contratuais entre o armador e o porto de Leixões ou outros portos que venham a aceitar a carga".
Sobre o fumo que hoje voltou a ser visível a sair da embarcação explicou que "havia uma alteração na coloração que poderia indicar uma alteração das condições do navio e algum foco de combustão e constatou-se que havia alguns materiais sintéticos em combustão lenta que produziam este fumo alarmante, mas que veio a ser resolvido de forma eficaz".
Ao JN, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) referiu que "está a ser tudo acautelado para que a embarcação possa entrar no porto, sem representar perigo". Com as condições meteorológicas desfavoráveis, a chegada do navio foi adiada para esta sexta-feira de manhã, mas a operação voltou a ser remarcada.
O incêndio, que começou na casa das máquinas, foi extinto na tarde de quarta-feira. Até ao momento não há indício de derrame de combustível para o mar. O fogo deflagrou na terça-feira, ao largo da Foz do Douro.
Ainda não se sabe também, quais as reparações necessárias, mas a APDL acrescenta que "é certo que a embarcação vai entrar no porto de qualquer forma".