A Câmara Municipal de Espinho decidiu não proceder à abertura da Piscina Solário Atlântico nesta época balnear, equipamento emblemático e procurado por milhares de pessoas todos os anos.
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A autarquia lembra que, perante o atual estado de calamidade pública, decorrente da covid-19 impõe-se uma série de regras de utilização dos equipamentos públicos municipais".
A decisão da não abertura foi tomada depois de ouvidos "os diversos organismos de saúde pública e planeadas todas as medidas de prevenção, higienização, limpezas do espaço envolvente, arranjo de pisos, planos de água, cadeiras, mesas e espreguiçadeiras".
"Face à relevância do equipamento de lazer muito procurado pelos veraneantes esta foi uma decisão difícil, mas muito ponderada pela Autarquia de Espinho, face aos riscos de contágio que a utilização da Piscina Solário Atlântico implica para utentes e funcionários", justifica o Executivo liderado por Pinto Moreira.
A Câmara Municipal adianta que a cuidada e frequente higienização dos espaços e equipamentos "teria implicações diretas na permanência dos utentes na piscina, obrigando a horários de utilização faseados"
"Com as regras de distanciamento social emanadas da DGS, a lotação que é normalmente de 800 utentes em simultâneo passaria para 80 utentes, o que não justifica a abertura do equipamento", concluiu a autarquia.