A corporação vimaranense apresentou, esta terça-feira, o projeto de reabilitação do edifício das piscinas, encerrado desde 2021, na sequência de uma auditoria que considerou que não estavam reunidas as condições de higiene e segurança para continuar aberto ao público.
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A obra, no valor de 1,3 milhões de euros, deve ser colocada a concurso durante este ano.
A empreitada, totalmente financiada pelo Município de Guimarães, além de “permitir devolver as piscinas ao vimaranenses”, nas palavras do Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, João Pedro Castro, vai também permitir que a corporação recupere uma fonte de financiamento através das quotas dos utilizadores da piscina.
O projeto foi apresentado aos associados, em Assembleia Geral, esta terça-feira, e implica uma intervenção de fundo, “para garantir que não são precisas outras obras nos próximos 10 a 20 anos”, refere o dirigente. Uma vez que a componente de natação de competição desaparece, o espaço que antes era ocupado pela bancada vai ser demolido, permitindo aumentar em 590 metros quadrados a área útil.
A quota do edifício vai ser diminuída o que, de acordo com o presidente, “permitirá ganhos energéticos na climatização”. Ainda assim, o projeto comporta um segundo piso com sete salas polivalentes e um ginásio. Todo o equipamento da casa de máquinas será substituído e os balneários serão completamente novos. A entrada que existia até aqui desaparecerá e a instalação terá dois novos acessos: um junto ao quiosque, para a piscina e o ginásio, e outro no extremo oposto, para a zona de serviços.
O projeto está finalizado e licenciado e o concurso para a realização da obra deve ser lançado ainda este ano.