Patrulhas a cavalo da GNR no Parque da Pasteleira e uma nova esquadra da PSP na Baixa da cidade são duas das propostas do socialista Manuel Pizarro para reforçar a segurança na Invicta.
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O candidato do PS à presidência da Câmara do Porto, que ontem apresentou um plano de segurança para a cidade, admite que possa ser chamado de “securitário”, mas desvalorizou: “Eu enfio essa carapuça com tranquilidade”.
O socialista entende que é necessário por criar um espaço “de grande visibilidade” da PSP na Baixa do Porto, que permita lá instalar a Esquadra de Turismo (que está na Rua do Clube dos Fenianos) e reinstalar a esquadra existente na cave do Mercado Ferreira Borges, que considera não ter condições. O policiamento de proximidade também é fundamental.
Ao patrulhamento da GNR a cavalo, preconiza o alargamento da presença noturna da PSP na cidade e o reforço a segurança junto às escolas. O autarca sugere, também, que a Polícia Municipal do Porto faça patrulhamento, mas recusa-se juntar-se ao “falso debate” sobre as competências deste corpo de segurança.
“Se alguém quiser promover uma mudança da lei para melhorar as condições de operação da Polícia Municipal, eu não me oporei. Mas não é preciso fazer nada à lei. A lei atual permite que a Polícia Municipal esteja presente nas ruas, faça policiamento de proximidade, patrulhamento e, se for necessário, detenções”, considerou.
Mais guardas-noturnos
No que diz respeito à videovigilância, Pizarro pretende completar a instalação de 114 câmaras na zona da Pasteleira, Asprela e Campanhã, mas ambiciona que sejam instaladas mais 50 câmaras em Ramalde e que, mediante um acordo com a Metro do Porto, possam ser usadas as imagens das câmaras no corredor do metrobus nas avenidas da Boavista e de Marechal Gomes da Costa.
O desenvolvimento de um programa de guardas-noturnos em zonas residências e comerciais é outra medida do plano, comprometendo-se a colocar 40 guardas só nos primeiros dois anos de mandato. “O principal fator limitante é o custo do fardamento, cerca de 1500 a 2000 euros para pessoas que vão ganhar pouco mais do que o salário mínimo. A minha solução é considerar que, no pacote dos concursos da Câmara, o fardamento e o equipamento inicial devem ser oferecidos”.