A Associação Desportiva de Árvore Forças Segurança Unidas vai organizar um torneio solidário de futsal, em Vila do Conde, para obter receitas que ajudem a pagar as terapias de Gonçalo, menino de quatro anos, residente em Beja, que tem paralisia cerebral. O presidente da associação, Bruno Brini, apela à inscrição no torneio.
Corpo do artigo
Depois de ter viajado até Beja, em setembro passado, para organizar um torneio solidário de futsal a favor do pequeno Gonçalo, que vive naquela cidade e sofre de paralisia cerebral, a Associação Desportiva de Árvore Forças Segurança Unidas (ADAFSU) volta a jogar pelo menino em fevereiro. Mas, desta vez, em casa.
Os polícias, profissionais da segurança privada e bombeiros que integram aquela organização de Vila do Conde vão entrar em campo a 12 de fevereiro, no pavilhão da Ribeirinha, em Macieira da Maia, com a missão de angariar uma verba que permita ajudar os pais de Gonçalo a pagar mais um dispendioso ciclo de terapias intensivas numa clínica especializada de Braga.
O menino e o pai, Vasco Cordeiro, chegaram à cidade dos arcebispos no início deste mês para retomar os tratamentos e, no final, a 17 de fevereiro, precisam de ter cerca de oito mil euros disponíveis para fazer face aos custos da terapêutica, que inclui dois ciclos anuais, num valor total que ascende aos 16 mil euros.
Para conseguir alcançar a maior quantia possível, o presidente da ADAFSU está a "apelar às equipas para que se inscrevam" no torneio. "Ficamos muito sensibilizados por se tratar um menino com quatro anos que tem um grave problema de saúde e é alimentado por PEG [através de sonda]. Os tratamentos são muito caros, e é muito complicado os pais conseguirem suportar essa despesa, mais as viagens. Por isso, vamos avançar com várias ações, para tentar ajudar", diz Bruno Brini.
Ao valor das terapias em Braga acrescem as despesas com os tratamentos que Gonçalo faz em Beja nos restantes meses, e com as várias consultas. No total, os pais do menino precisam de 25 mil euros por ano para assegurar o acompanhamento do filho, que nasceu com uma grave paralisia cerebral e depende de várias terapêuticas para evoluir e ter mais qualidade de vida.
Para fazer face às despesas colossais, a família criou uma campanha solidária, que pode ser seguida na página de Facebook "O nosso Gonçalinho", e faz recolha de tampinhas pelo Alentejo, Algarve e algumas zonas de Lisboa, eventos solidários, venda de artigos e rifas. E conta com os donativos que vão chegando à conta solidária do menino, com o NIB: 004561004032585899575.