Politécnico de Leiria dá a conhecer modalidades adaptadas em pavilhão inclusivo
"As pessoas com deficiência não fazem desporto em Portugal, o que tem implicações muito grandes na saúde pública", alerta o coordenador da pós-graduação em Desporto e Atividade Física Adaptadas na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria.
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Apreensivo com o facto de apenas 0,4% de pessoas com deficiência fazerem desporto regularmente, Raul Antunes, coordenador da pós-graduação em Desporto e Atividade Física Adaptadas na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, mobilizou praticantes de andebol e de basquetebol em cadeira de rodas, boccia, carro à vela adaptado, goalball, joelettes e tricicleta, para provar que a prática desportiva está ao alcance de todos.
Construído a pensar nas pessoas com deficiência, o Pavilhão do Lis, nas Cortes, Leiria, foi este sábado o palco da V Mostra de Desporto Adaptado, onde foram demonstradas as modalidades praticadas por utentes de diversas instituições. Ao promover esta iniciativa, o Politécnico de Leiria quis contribuir para combater uma das "principais barreiras" à prática de desporto adaptado: o desconhecimento.