A partir de 2025, o dia do município passa a ser assinalado a 4 de março. Alteração aprovada por unanimidade.
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O dia 4 de março vai passar a ser assinalado no calendário como feriado municipal de Ponte de Lima, a partir de 2025.
A nova data foi decidida pelos órgãos municipais para celebrar os 900 anos da fundação do município e foi tornada oficial com a publicação ontem de um aviso em "Diário da República" (DR). A comissão de honra das comemorações tem como membros, entre outras figuras de vulto, o presidente da Republica e o primeiro-ministro.
Atualmente, o feriado existe, mas é móvel e celebra-se na terça-feira seguinte ao término das Feiras Novas. As festas maiores daquele concelho do Alto Minho realizam-se todos os anos no segundo fim de semana de setembro e o último dia é a segunda-feira.
A edição deste ano decorre entre 6 e 11 de setembro, pelo que o dia 12 ainda constará como feriado municipal, assim como o dia 10 de setembro de 2024.
A partir de 2025, o dia do município passa para 4 de março, assinalando a efeméride da outorga do foral pela rainha D. Teresa em 1125. A alteração foi aprovada por unanimidade, tanto pelo executivo como pela assembleia municipal de Ponte de Lima.
Mudança pacífica
"Esta mudança é pacífica. Acho que poderá deixar saudades o feriado a seguir às Feiras Novas, mas julgo que é consensual um feriado municipal com significado histórico, em que o visitante chega cá e reflita sobre a importância do dia. O 4 de março terá com certeza outro reconhecimento tanto da nossa comunidade como daqueles que gostam de Ponte de Lima", disse o vice-presidente da Câmara, Paulo Sousa, que também detém os pelouros da Cultura e Turismo. Acrescentou que "as várias forças políticas de Ponte de Lima aprovaram por unanimidade", a mudança do feriado.
Quanto ao dia de descanso, a que a população, comércio, cafés, restauração e serviços estavam habituados, no dia a seguir a seis dias de festa, Paulo Sousa diz que "as pessoas entendem e conseguem, de uma forma ou de outra, gozar as Feiras Novas". "Há quem meta férias e os próprios serviços dispensam os colaboradores", concluiu.