Festival internacional de jardins, que decorre até 31 de outubro, já foi visitado por 1,5 milhões desde 2005.
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O Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima iniciou esta sexta-feira a sua 17ª edição com 11 criações dedicadas às alterações climáticas, mais um conjunto de jardins construídos por crianças de escolas locais.
O evento que decorre até 31 de outubro, já recebeu desde a sua criação em 2005, 1,5 milhões de visitantes, e aponta já baterias para 2023, com um novo tema: jardins saudáveis.
A abertura ao público do festival deu mote ao lançamento de um novo projeto da Câmara designado "Ponte de Lima - pulmão do Alto Minho", que, segundo o presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vasco Ferraz, passa pela "definição de uma infraestrutura verde, com base na floresta e nos espaços verdes", a pensar na resiliência do território aos efeitos das alterações climáticas e dos incêndios rurais.
"São esperados ganhos ao nível da qualidade da paisagem, da garantia dos fluxos de biodiversidade, da proteção e valorização socioeconómica e ambiental dos espaços florestais e, em última análise, na melhoria dos serviços prestados pelos ecossistemas e, por conseguinte, na qualidade de vida da população limiana", resumiu Vasco Ferraz.
Reflexão
A água, o verde da vegetação, flores e materiais sustentáveis, marcam o festival agora inaugurado, convidando através da arte a uma reflexão por parte dos visitantes, sobre os efeitos da ação humana nas alterações climáticas. E procurando sensibilizar adultos e crianças para a preservação do ambiente, com jardins criados principalmente por arquitetos, arquitetos paisagistas e estudantes de arquitetura e áreas relacionadas.
Até hoje, o evento já recebeu 676 candidaturas com origem em 31 países diferentes.
Para o próximo ano o repto aos potenciais candidatos, é conceber jardins com temas, como "a importância dos espaços ao ar livre, em termos desportivos e de lazer, a alimentação saudável, a segurança alimentar e a necessidade de valorização dos produtos locais".