Utentes de Santiago do Cacém e do restante Litoral Alentejano criticam o que consideram ser a “inércia do Governo e da Infraestruturas de Portugal” por assistirem à degradação de “centenas de quilómetros de estradas na região” sem que nada seja feito.
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A Comissão de Utentes de Santiago do Cacém vai realizar uma ação de luta, em forma de debate, na biblioteca de Vila Nova de Santo André, na sexta-feira, e enviar depois as conclusões ao Governo.
Em causa está a degradação de estradas como a EN 120 (entre Cruz de João Mendes e Santiago do Cacém e depois até Cercal do Alentejo), a EN 261 (de Santiago do Cacém até Cascalheira e no cruzamento do Hospital do Litoral Alentejano), a EN 253 (desde Santa Susana até Comporta), a EN 261 (entre Melides e Comporta), o IC1 )entre Alcácer do Sal e Palma) e a EN 120-1 (de Sines até à Sonega).
A Comissão de Utentes considera que, ano após ano, há uma degradação das vias em causa, "por uma ausência de manutenção e intervenção destas infraestruturas". "O estado visível em que estas estradas se encontram representa um grave atentado a todos os utentes que ali circulam, que têm visto a sua condição de vida afetada quer no âmbito económico, social e, sobretudo, na sua segurança”, denuncia, em comunicado, adiantando que “a inércia do Governo e das Infraestruturas de Portugal" tem provocado a "degradação nas viaturas que ali circulam".
Na EN 261, entre Melides e Comporta, um casal morreu numa colisão rodoviária em agosto. Na altura, Luís Praguento, segundo comandante dos Bombeiros de Alcácer do Sal disse que a estrada, onde ocorrem acidentes muito graves, não estava preparada "para o cada vez mais intenso tráfego rodoviário na zona”.