A STCP ofereceu 21 autocarros à Guiné-Bissau para ajudar o país a criar uma rede de transportes coletivos. “São autocarros que estão a circular, em perfeitas condições”, destacou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, nesta manhã de quarta-feira, na assinatura do protocolo de doação.
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Segundo o presidente da Câmara do Porto, os 21 autocarros a gasóleo iriam ser vendidos para ser substituídos por veículos elétricos. Mas, sabendo das dificuldades da Guiné-Bissau em criar uma rede de transportes públicos, as autarquias que fazem parte da administração da STCP preferiram que não fossem “vendidos ao desbarato” e fossem antes doados àquele país. Uma decisão tomada por unanimidade.
“Preferimos não vender ao desbarato, quando podemos contribuir para esta causa nobre. São autocarros que estão a circular, que estão em perfeitas condições de manutenção”, sublinhou Rui Moreira, na assinatura do protocolo de doação, nesta manhã de quarta-feira, na Câmara do Porto.
Na cerimónia, o secretário de Estado da Mobilidade, Jorge Delgado, lembrou que Portugal está numa fase de criação de uma rede de transportes “mais sustentável” e que, numa recente visita à Guiné-Bissau, comprometeu-se a contribuir para “o esforço” daquele país em ter “uma rede de transportes públicos”, melhorando “a vida de quem lá vive”.
O ministro dos Transportes e Comunicações da República da Guiné-Bissau, José Carlos Esteves, confirmou que é precisamente isso que o país está a procurar fazer, diminuindo “os transportes informais” e criando uma rede de transportes coletivos, para “acabar com os congestionamentos excessivos”.
Por isso, para José Carlos Esteves, os 21 autocarros doados pela STCP são “um grande contributo”. “É preciso que a Guiné-Bissau dê um passo qualitativo para melhorar a mobilidade”.