Os 110 postos de trabalho da fábrica de Faianças Molde, nas Caldas da Rainha, onde esta madrugada deflagrou um incêndio, não estão em causa, garantiu o administrador, Joaquim Beato.
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"Vamos reunir com os trabalhadores para avaliar a situação mas os postos de trabalho não estão em causa e vamos contar com a ajuda de todos para pôr a fábrica a funcionar o mais rapidamente possível", disse à Lusa Joaquim Beato, administrador da fábrica de faianças Molde.
A fábrica onde trabalham atualmente 110 pessoas ficou esta madrugada parcialmente destruída da sequência de um incêndio deflagrado cerca das 02:30 e que foi considerado extinto pelos bombeiros perto das 5.45 horas.
Esta manhã, o administrador afirmou ser "muito cedo para conseguir contabilizar os prejuízos" mas especificou que a zona mais afetada "foi o armazém", estimando que a empresa possa "retomar a laboração dentro de alguns dias".
Joaquim Beato admitiu ainda a hipótese de "alugar um novo armazém para que a normalidade seja retomada o quanto antes" e para que "os trabalhadores possam retomar as suas funções".
Às 9.20 horas, ainda se encontravam no local os bombeiros das Caldas da Rainha, depois de terem sido desmobilizados os meios externos de apoio das corporações do Bombarral, S. Martinho do Porto e de Óbidos que ajudaram a combater as chamas.
A Molde foi constituída a 8 de junho de 1988, ano em que iniciou a produção de louça em faiança e terracota, mais tarde alargada também à produção em grés.
Em 2004, alargou a produção a azulejos e, em 2006, iniciou o projeto "Turismo Industrial", viabilizando visitas turísticas zonaà de produção.