Os habitantes concordam, mas lembram que a vila precisa de outras coisas e que o estatuto não é o mais importante.
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A primeira tentativa da Póvoa de Lanhoso para alcançar o título de cidade caiu por terra com o fim da anterior legislatura, em que uma proposta de lei do Partido Socialista (PS) nesse sentido acabou por não ser votada. O presidente da Câmara, Frederico Castro (PS), garante que não vai desistir da ideia e espera ver a sede do concelho que governa elevada a cidade, antes do final do ano. O presidente da única freguesia da vila (Nossa Senhora do Amparo), Paulo Jorge Silva (PSD), tem algumas reservas a esta promoção e menciona a falta de alguns equipamentos. Nas ruas, o povo reconhece que a elevação a cidade seria um orgulho, mas lembra que isso não substitui a prometida via circular e outros equipamentos.
"A Póvoa de Lanhoso preenche todos os requisitos para ser elevada a cidade, ainda que a lei em vigor diga que basta apenas cumprir alguns deles. Isto já é assim há algum tempo", afirma Frederico Castro, certo de que será só uma questão de tempo para que a sede do Município que dirige seja elevada a cidade. "O projeto de lei do grupo parlamentar do PS, apresentado na Assembleia da República em março, acabou por não ser levado a votação. Nesta nova legislatura, ela terá de ser obrigatoriamente apreciada", garante. "Pela experiência de outras localidades que tiveram processos similares, e uma vez que cumprimos todos os requisitos, estou convicto que antes do final do ano a Póvoa de Lanhoso será cidade", aponta o autarca.