Pelo menos 50% das frutas e legumes que integram as refeições nas escolas da Póvoa de Varzim vão passar a ter que ser adquiridos a produtores locais. A cláusula 6 é a novidade no concurso público para o fornecimento das cantinas no ano letivo 2025/2026.
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O presidente da Câmara, Aires Pereira, diz que é uma forma de apoiar a economia local e, ao mesmo tempo, garantir qualidade. O PS saúda a medida, mas continua a defender que o serviço deveria ser prestado diretamente pela autarquia e, por isso mesmo, absteve-se na votação da proposta no Executivo.
“É uma novidade interessante: incluímos nas cláusulas a obrigatoriedade de as empresas adquirirem, no mercado local, 50% dos produtos frescos. É uma forma de apoiarmos os nossos agricultores e de os nossos meninos nas escolas terem produtos de elevada qualidade e de origem local”, frisou Aires Pereira. O presidente da Câmara lembra que a Póvoa tem “um setor hortícola fortíssimo”, com cerca de duas mil empresas que dão trabalho a dez mil pessoas e é o principal fornecedor de todo o norte de Portugal e da Galiza. O concurso destina-se ao fornecimento de refeições escolares para creche, pré-escolar, ensino básico e secundário e lanches para creche e pré-escolar entre 1 de setembro de 2025 e 31 de julho de 2026. O preço base é de 1,7 milhões de euros acrescidos de IVA.