<p>A época balnear começou esta semana, mas com falta de nadadores-salvadores para assegurar a vigilância nas praias de Santiago do Cacém, Sines e Odemira, alertou António Mestre, da Associação Resgate.</p>
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"Dos 50 nadadores que precisamos, neste momento temos 35", alertou o responsável pela Resgate - Associação de Nadadores Salvadores do Litoral Alentejano, que assegura a vigilância em 16 praias dos concelhos de Santiago do Cacém, Sines e Odemira.
Desde segunda-feira passada, apenas estão vigiadas as duas praias "mais procuradas" das 16 a cargo da Resgate: a de São Torpes e a praia de Porto Covo, em Sines, com seis nadadores-salvadores.
A abertura oficial das restantes, disse o mesmo responsável, foi adiada um mês, para 1 de Julho.
A maioria dos nadadores salvadores é formada por jovens estudantes que, normalmente, só estão disponíveis depois de acabar e antes de se iniciar o ano escolar, o que nem sempre corresponde, na totalidade, à época balnear estabelecida.
A Resgate já fez este ano uma prova de selecção, em Maio, mas apenas conseguiu assegurar os 35 nadadores-salvadores de que dispõe actualmente.
A solução para a dificuldade em conseguir nadadores salvadores, segundo o representante da Resgate, passa pela formação de um grupo de nadadores profissionais que esteja disponível ao longo do ano.