Um homem de 36 anos morreu esta segunda-feira na sequência de um acidente enquanto praticava caça submarina na praia da Vieirinha, em Sines, informou fonte do porto local.
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De acordo com o comandante do Porto de Sines, Félix Marques, ao final da manhã um nadador-salvador avistou uma pessoa vestida com roupa de mergulho "à tona de água" junto à praia.
Detectando que o corpo não se movimentava há algum tempo e que estava a ser empurrado cada vez para mais próximo da linha de água, dado que a maré estava a encher, o nadador-salvador aproximou-se e constatou que o homem "estava inanimado" e com "espuma na boca", indiciando que "teria já água nos pulmões".
O corpo foi retirado da água, foram iniciadas as manobras de reanimação e foi alertado o 112. Ao local acorreram os Bombeiros Voluntários de Sines e a viatura médica de emergência e reanimação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
As manobras de reanimação foram mantidas durante cerca de "uma hora", mas o "corpo nunca reagiu".
O homem encontrava-se na praia da Vieirinha a praticar caça submarina com um amigo, ambos residentes em Alhandra, município de Vila Franca de Xira, e a passar férias na costa alentejana, enquanto as respectivas famílias estavam na praia de São Torpes, também em Sines, explicou o comandante da Polícia Marítima e da Capitania de Sines.
O óbito acabaria por ser confirmado pelo médico do INEM, por volta das 12.20 horas. A vítima foi transportada para a morgue do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.
Segundo o que as autoridades conseguiram apurar junto do outro mergulhador, a vítima sofria de diabetes, tendo sido adiantada a explicação de que poderá ter ocorrido uma "crise de hipoglicemia" seguida de desmaio e, como consequência, afogamento.
Contudo, aguarda-se o resultado da autópsia para determinar a causa da morte do homem, casado e com uma filha de quatro anos.