Atividades que envolvam contacto físico estão proibidas pelo Conselho de Veteranos.
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O Conselho de Veteranos (CV) da Universidade de Coimbra divulgou, esta segunda-feira à noite, em que termos vão decorrer as atividades praxísticas este ano. A estrutura que regula a "praxe coimbrã" confirmou que o uso de máscara é obrigatório, que estão interditas todas as atividades com mais de dez pessoas e que envolvam contacto físico e, ainda, que é obrigatória uma distância de segurança de dois metros entre os envolvidos.
Da mesma forma, num documento intitulado "Decretus Extraordinarius", o CV comprometeu-se a "adaptar e alterar todas as atividades tradicionais e praxísticas, em estrita conformidade com as regras sanitárias vigentes". E a suspender, "imediatamente, todas as atividades, na eventualidade de um surto grave [de covid-19] no meio universitário".
O uso de máscaras cirúrgicas devidamente certificadas passa, assim, a ser compatível com a utilização do traje académico, apesar de haver regras para tal. No caso das máscaras não cirúrgicas, o CV estipulou que "o fundo deve ser preto, branco ou cinzento e somente são permitidos os logótipos ou símbolos que sejam da universidade, da associação académica e respetivas secções e de carros da Queima das Fitas". Quem, durante uma atividade praxística, não usar máscara corre o risco de "processo disciplinar junto da universidade".
Focado em "preservar as tradições da Universidade de Coimbra", o CV, liderado por Matias Correia, garantiu estar convicto de "que os estudantes de Coimbra serão um exemplo de como a pandemia, ao invés de limitar, veio aguçar a criatividade e a irreverência académica".