A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte vai admitir a concurso, este ano, intervenções exemplares em termos de sustentabilidade e economia circular.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) escolheu o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, esta quinta-feira, para apresentar, no Museu do Douro, na cidade de Peso da Régua, a 8ª edição do Prémio Arquitetura do Douro.
Trata-se de uma distinção que começou a ser atribuída em 2016, de dois em dois anos, para recompensar as boas práticas em construções na área classificada como Património Mundial desde 2001.
Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR-N, disse ao JN que, este ano, vai ser dada ênfase a “intervenções exemplares de arquitetura em domínios como a sustentabilidade e as alterações climáticas”.
O responsável destacou que, além das médias e grandes intervenções, como até agora, este ano “também se pretende distinguir as pequenas, que sejam exemplares ao nível da conservação, restauro de equipamentos públicos, adegas ou outros imóveis”. Em suma, que “respeitem a paisagem e o património pré-existente” ou “práticas de sustentabilidade e de economia circular”.
Na anterior edição, o Prémio Arquitetura do Douro foi atribuído à arquiteta Paula Pinheiro pelo projeto de enoturismo na Quinta do Saião, em Vila Nova de Foz Côa. Jorge Sobrado recordou a “boa prática” que representou “o aproveitamento para a casa do xisto retirado durante a plantação de uma vinha”.
Esta vai ser também a “primeira edição digital” do Prémio Arquitetura do Douro, já que, segundo o vice-presidente da CCDR-N, “todas as candidaturas serão submetidas digitalmente”, o que constitui “menos um ónus para quem se candidata”, já que “não há despesa material”.
O regulamento é publicado esta quinta-feira e a plataforma digital vai ser aberta até ao final de abril para que as candidaturas possam ser submetidas.